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Marquinhos Santos decide não levar Ricardo Bueno para o jogo de quarta-feira: “Tomamos a decisão”

09/06/2024 20:49

O técnico do América concedeu entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 diante do Iguatu-CE, na Arena das Dunas

Veja o vídeo compelto da entrevista.

Em um jogo com bastante dificuldade ofensiva, o América marcou o gol da vitória em uma cabeçada de Souza após cobrança de escanteio de Guilherme Guedes.

Jogo difícil, jogo com característica de série D, uma vitória digna de série D, com cara de série D.

— Eu nunca havia feito uma série D, mas pelo comportamento, acho que os dois últimos jogos, não só o do Treze como hoje, apresentou uma característica de série D. E o importante foi que, mesmo não jogando bem, como não jogamos, conquistamos três pontos. Foi o que eu falei pros atletas ali, se nós buscarmos um pouquinho ali atrás, parece que o filme se repete do início de temporada em relação ao estadual. Sabíamos que teríamos uma queda, sabíamos que iríamos subir no tempo certo, né. Não esperava que demorasse tanto, está um pouco prolongado, mas sabemos dessa queda de performance, não só tática, técnica, física, mas mental.

O América fez um primeiro tempo bastante ruim. No intervalo, o técnico conseguiu fazer o time voltar um pouco melhor. Ainda assim, o gol só saiu aos 36 minutos do 2° tempo em um bola parada.

— Mas o mais importante é isso, é somar pontos na série D, e eu os parabenizei pela entrega, pela disposição, pela competitividade, característico da Série D. O Iguatu é uma boa equipe, uma equipe que apresentou um perfil físico muito bom, com muita organização tática — completou.

Nós tivemos muita dificuldade, sim, não foi fácil vencer.

Não é de hoje que o técnico vem sofrendo com as baixas para o Departamento Médico. A partida foi marcada pela estreia de Hiago Cena já no time titular, devido aos desfalques na zaga titular.

— Parabenizo a equipe, parabenizo os atletas do qual se entregaram, do qual se mobilizaram, um vestiário que nós conseguimos arrumar novamente, o que estávamos com dificuldade. Voltamos melhor, mas aí, claro, a equipe deu uma baixada e tivemos que fazer as trocas por necessidade. A estreia do Hiago, o Salazar essa semana ficou fora de um treino porque teve que tirar líquido do joelho, o Hygor ficou dois dias fora porque teve que fazer aplicação. O Gilvan voltando depois de um longo tempo parado, então não tem sido fácil. Mas é no sacrifício, é na entrega, na disposição.

O técnico, que já disputou a Série A do Brasileirão, vem conhecendo a dificuldade que é disputar uma Série D, ainda mais comandando um clube como o América, que tem uma torcida que cobra não só os resultados mas também boas exibições.

Eu sei que o torcedor não ficou satisfeito com a qualidade de jogo apresentada, mas na Série D, eu vou falar para vocês que eu prefiro jogar mal e ganhar do que jogar bem, como foi contra o Corinthians, e perder.

— Na Série D tem esse perfil, essa característica, então se for assim até o jogo do acesso e posterior do título, que se siga, que se faça, porque é diferente. Claro que nós temos que jogar bem e voltaremos a jogar bem, mas ainda estamos sofrendo.

O gol do América partiu de uma situação diferente, visto que Souza é o cobrador oficial de bolas paradas, e no lance do gol, quem cobrou o escanteio para o gol de cabeça de Souza foi Guilherme Guedes. Marquinhos comentou ter sido uma situação tática trabalhada:

Surpreendemos com a batida do Guilherme e o Souza na área, porque muito pouco se tem essa situação de marcar o Souza quando ele está na área. O adversário espera que ele seja o batedor, então é mais uma situação tática que a gente trabalha, que a gente prepara para tentar surpreender o adversário, e graças a Deus novamente deu certo.

O América anunciou a contratação do atacante Ricardo Bueno, antes mesmo do zagueiro Hiago Cena que já estreou. O atacante, porém, ainda não teve nem seu nome publicado no BID. O técnico comentou sobre a situação do jogador:

— (Ricardo) já foi meu atleta em duas oportunidades e nas duas me ajudou muito. Tanto na série B com o São Bento, como no Juventude na Série A do Brasileiro. É um jogador que dispensa apresentações e eu sei o quanto ele pode nos entregar e agregar. É ter um pouco de paciência, ele tá passando sim por avaliações mais minuciosas, até porque é um atleta que teve uma lesão lá no Confiança (clube anterior de Ricardo), estava no processo de transição. A gente tem que ter o equilíbrio, não adianta também colocar aos leões no momento em que tem que ter equilíbrio. O Hiago já era um atleta que vinha numa sequência maior de jogos dentro do Sampaio Correia, já estava adiantado o processo, até mesmo de exames, ele trouxe do Sampaio. Os do Ricardo Bueno, alguns exames havia passado o prazo de validade. Então para que ele pudesse apresentar condições num novo clube, mesmo que ele fosse contratado por outro clube, ele teria que passar por esse processo. Porque a validação ou a validade de alguns exames expiraram e aí tem que fazer esse processo corretamente. o Hiago já chega com esses exames prontos, então por isso que foi acelerado. O Ricardo, nós estamos preparando. Eu o conheço bem, sei da qualidade e sei o momento certo também. Ele até se colocou na disposição de quarta-feira, talvez pudesse entrar em condição de jogo, mas eu, mediante a situação junto do departamento médico, da diretoria, tomamos a decisão de que não é o momento de colocá-lo já na quarta-feira, numa viagem de 12 horas para ir, 12 horas para voltar. Então tem que ter equilíbrio para que se possa manter essa sequência.

O América entrou na competição como um dos favoritos, mas está apenas em 3° lugar ao final do primeiro turno, com 4 pontos a menos que o Treze, que tem um jogo a menos e é o 1° lugar do grupo. O técnico fez uma avaliação desse primeiro turno:

— Se nós pegarmos como um todo, claro que nós deveríamos estar na ponta da nossa chave. Isso na parte teórica, antes de começar a competição né. É um clube que chegou a terceira fase da Copa do Brasil, é um clube que teve a Copa do Nordeste, é um clube que jogou Estadual de maneira muito intensa, uma reconstrução. E aí, claro, o Treze não jogou Copa do Brasil, e não disputou decisão do seu Estadual. Então o Treze teve tempo de trabalhar, teve tempo de periodizar, teve tempo de treinar e nós não tivemos. Nós fomos emendando competição em cima de competição, jogando quarta e domingo, quarta e domingo, e isso acarreta né. O que acarretou a perda de jogadores por parte clínica, mais do que física. Mas naturalmente, tem uma queda física. Nós estamos resgatando esse trabalho, essa periodização, essa parte física, para subir no “timing” certo. Expectativa era, sim, estar brigando com o Treze na ponta da tabela. Realidade, eu acho que hoje, é a realidade onde estamos. Acredito que estamos devendo dois pontos, poderíamos estar com 14 pontos na tabela que, no meu modo de ver, seria o ideal. Os dois pontos que deixamos escapar na estreia, naquele gol sofrido no final, ou até mesmo contra o Sousa, onde tivemos a oportunidade de vencer o jogo. Nós podíamos ter esses dois pontos a mais, no meu modo de ver, e na realidade de perspectiva de competição. Por toda a situação, todo o cenário, todo o planejamento, nós estamos devendo dois pontos daquilo que poderíamos estar neste momento na competição, entendendo e periodizando a competição.

Veja outros pontos da entrevista

Iguatu, adversário da partida

— É difícil você falar em relação ao Iguatu. O Iguatu hoje é o quarto colocado e, quando nós vencemos o Atlético Cearense, muito foi falado que nós tínhamos que colocar cinco, seis, sete em cima do Atlético Cearense. O Atlético Cearense hoje é o quinto colocado com, se eu não me engano, três vitórias seguidas aí, né. Os grandes já não são tão grandes, como os pequenos já não são tão pequenos, hoje tá muito igual, tá muito equilibrado, os trabalhos realizados.

Setor defensivo

— Defensivamente, nós deixamos sim espaços para o Iguatu. Agora, vale lembrar que a zaga titular há algum tempo não joga, né, mas os atletas têm se dedicado. O Salazar, o Hygor, o Gilvan voltando. Aí, se nós analisarmos, são poucos jogos do Pedroso para adaptar o sistema, acho que o Buiu é o único sólido do sistema defensivo. E à frente dessa linha de quatro, nós também temos ali um Souza que se entregou muito, um Ferreira que se entrega, um Wenderson que se entrega, que o desgaste é muito grande deles, e quando eles caem da parte física, cai o rendimento técnico pela entrega, pela disposição deles, então fica um jogo mais difícil, né. Então assim, a entrega dos jogadores, isso tem sido diferencial e na Série D, isso é muito diferencial. Então, eu parabenizei o grupo pela entrega, pela disposição e terão jogos com essa característica, né. Eu falei a eles, ao final do jogo ali, hoje foi um jogo característico de acesso, que sofre, que tem dificuldades, mas que sai com a vitória. Eu acho que isso é o que eu digo, que no futebol só tem uma verdade, que é a vitória. Claro que as maneiras de chegar a essa vitória, elas têm “N” maneiras diferentes, se não jogamos bem e vencemos, é um bom caminho. Nós precisamos corrigir, precisamos voltar a jogar bem, precisamos sim, buscar novamente aquilo que nós já fizemos ao longo dessa temporada.

Sistema ofensivo

— Se nós vermos, perdemos o Norberto, acho que antes dos 15 minutos, e isso, quando tu tem um time encaixado, principalmente ofensivamente, faz uma diferença, que tu tem que remanejar. Aí, o que eu tentei não funcionou, que foi o Ferrugem vindo de fora para dentro, uma função semelhante à do Norberto. Hoje faz parte, não é questão do Ferrugem, quem errou fui eu na opção de colocá-lo numa função na qual ele tá se adaptando. Ele já entrou em outros jogos bem, hoje ele não foi tão bem, até mesmo quando veio para dentro, na função dele, mas acontece. Mas não é responsabilidade dele, é minha, foi minha responsabilidade. E por ele não estar bem no jogo ou não fazer bem desde a sua entrada. Mas não deixa de ser um atleta que se dedica, mas não tem também essa característica ofensiva. Então, demorei um pouquinho para colocar o Caio, poderia ter colocado antes? Poderia, mas a gente entendeu que, tendo poucas opções, até mesmo na questão ofensiva, ele (Caio), Fernando e Giovani, eu tinha que chegar em um determinado momento da partida que eu tinha que optar pela explosão, pela potência. E nesse quesito, o único que tínhamos à disposição era o Caio, então, se eu entro com ele já na troca do Norberto, muito provavelmente ele iria cansar como os demais, e aí nós não teríamos essa potência de transição que eu queria e se fez necessário e importante. O Caio entrou bem, o Caio novamente quase teve a bola do jogo que originou o escanteio que foi o gol do Souza.

Henrique como titular

— Olha, em relação ao Henrique, eu sempre falei isso, né, da qualidade dele, do potencial dele, mas é um atleta que passou por uns momentos difíceis recentemente, por uns momentos diferentes em sua vida pessoal, que oscilou. E aí eu tenho que tomar o cuidado para não queimá-lo e saber utilizá-lo no momento certo. Talvez se tivesse utilizado anteriormente fosse um atleta que, é normal, pela falta de paciência com os atletas da base, poderia ter queimado. Então, nós soubemos o “timing” (tempo) certo de colocá-lo, de tirá-lo, de preservá-lo e chega o momento para entrar, para iniciar. Entendi que era o momento, o jogo de hoje, em casa, se fazer necessário (iniciar como titular). E, sem dúvida nenhuma, ele tem apresentado, pela sua qualidade, pelo entendimento tático, que com certeza ele vai ter uma sequência pela titularidade, novas oportunidades para que se possa assim iniciar a partida, por aquilo que apresentou. É um jogador que tem talento, é um jogador que ganhou 4kg de massa muscular. O Jonas tem feito bom trabalho com esses atletas, não só ele, a gente vê o Fernando, outros atletas, o Alan recentemente das categorias de base, o Lucão que é o segundo goleiro. Sou um treinador que gosto de deixar legado, e por ter vivenciado muito a base, oriundo da base, eu gosto de trabalhar com jovens atletas, pra que possa sempre estar deixando esse legado dentro do clube. Acho que Deus tem me abençoado na minha caminhada, e acredito que aqui no América não será diferente. Nós vamos conseguir fazer um trabalho de deixar atletas prontos na sequência pra vestir a camisa do América.

Desfalques e lesões

— Eu digo que a questão não é nem a questão física, porque nos dados estatísticos, fisicamente o nosso time tem corrido muito, nosso time tem atingido níveis realmente acima até da divisão, pelo trabalho realizado, pelo esforço dos atletas. Mas é uma característica diferente na Série D, então a gente tem tido jogos em sequência. Característica da série D é, normalmente, abre-se a semana para que tu possa trabalhar a semana num micro e nós temos tido jogo no meio de semana, agora que conseguimos abrir, mas com muitos atletas no departamento médico. E nós temos um departamento médico muito competente comandado pelo Dr. Maeterlick, seus filhos, a fisioterapia muito boa, tanto Felipe como o Artur, grandes profissionais. Então, a gente tem trabalhado na recuperação de atletas o máximo possível, mas vale lembrar que nós temos, eu acredito que, quatro ou cinco com característica de titularidade dentro do DM, principalmente na questão ofensiva. Cito o Gustavo Ramos, o Rafinha, atletas que são importantes, se não iniciando mas no decorrer da partida, para que se tenha esse leque de opções.

Contratações

— A gente tem conversado, a diretoria tem se mostrado muito aberta a estar buscando atletas. E eles me posicionaram das possíveis situações que possam ocorrer, da chegada de atletas para agregar, não só quantitativamente mas na questão de qualidade. Então, é importante, sim, não adianta nós pensarmos em apenas contratar quando tiver no jogo do acesso, porque pode não dar tempo de adaptação e eu não acredito nessa situação de contratar para um jogo que ele vai ser decisivo. Eu creio que precisa ser construído e ter uma construção dentro da ideia de jogo, dentro do entrosamento e entender a cultura da cidade, do clube, dos companheiros, do modelo de jogo, do treinamento. Por isso que a gente tem acelerado esse processo aí para que se possa chegar, mas eu creio que a diretoria, o Marcelo, o Pedro, o Martin, não tem medido esforços, é que realmente tem tido dificuldade. Mas a gente precisa, sem dúvida nenhuma. Até citei que nós precisamos de uns três ou quatro para que se possa quantificar e qualificar, e os caras estão indo atrás. Não tá faltando vontade deles. Recebemos algumas negativas, faz parte, mas como eu falei anteriormente, tem que vir para o América e acreditar. Aquele que realmente quer vir, não adianta vir por vir, por outra situação. Tem que vir aquele que acredita no projeto, não só pro agora, mas pra sequência da temporada.

Dificuldade na saída de bola

— Eu diria que é pela falta de entrosamento, na chegada do Hiago, pela característica diferente que tem o Salazar, então isso também compromete. Nós vamos tentando arrumar argumentos para dar aos atletas, um leque de opções para fazer essa construção em primeira fase e segunda fase para chegar com velocidade na frente, mas também os atletas de características à frente, no sistema ofensivo, também é importante. Como a gente não tem essas “flechas”, a gente tem o arco, mas não tem as flechas para estar acionando. Então, a gente tem que saber conduzir a partida. Acho que foram poucas, umas duas ou três apenas que nós conseguimos ter a primeira na fase de construção e finalizar a jogada. E aí essa questão da bola aérea também é uma questão de mérito do adversário que soube nos colocar em situação de dificuldades na primeira fase, aí a alternativa foi alongar. Mas mesmo alongando, nós não estávamos conseguindo fazê-la da maneira correta, onde nós perdíamos não só a primeira bola como a segunda. E aí, o jogo ficou espaçado, ficou perigoso. No intervalo que nós conseguimos corrigir para que se pudesse ter uma primeira fase de melhor construção e um time mais compactado e melhor tecnicamente para que se pudesse fazer a construção do jogo. Eu creio que foi um segundo tempo um pouco melhor e mais próximo daquilo que eu acredito. Um primeiro tempo que nós tivemos uma dificuldade quanto à intensidade, como eu falei, vai muito das características do jogadores à frente também, para serem acionados né. E, hoje, nós não conseguimos parar muito a jogada à frente, ela tava muito transitando, a hora que batia lá, ela já voltava e nosso time não conseguia dar tempo de sair. Aí a gente teve que fazer alguns ajustes durante a partida para que pudesse ter pelo menos um equilíbrio e conquistar a vitória.

Desfalque de Souza para a próxima partida

— Infelizmente perdemos o Souza com o terceiro cartão amarelo. Eu acho que o árbitro foi muito rigoroso em algumas situações. Cara não demorou nem 3 segundos pro Souza bater a falta e ele já ocasionou (deu o cartão amarelo). Eu sei que tem a questão do tempo de jogo, da expectativa. Foi o que ele me colocou, eu entendi a colocação dele. Um bom árbitro, não comprometeu não. Não porque vencemos, mas ele cumpriu muito bem a função, eu acho que é normal, é natural do ser humano. Houve algumas trocas de faltas que poderiam ser para um lado ou para outro. Mas aí ele me posicionou dessa forma, que o Souza estava retardando o jogo para ganhar tempo. Eu falei que não, que realmente não era uma situação, não tinha demorado nem 5 segundos para bater a falta, tinha que ter um pouquinho mais de calma mas infelizmente perdemos o Souza por essa questão, pro jogo de quarta-feira. Mas acredito que vamos conseguir equalizar na questão do Souza, para que se possa ter um time competitivo também lá em Iguatu.

Possíveis reforços de Luidy e Thiaguinho

— Já chegaram (Ricardo) Bueno e Hiago (Cena). Os nomes citados — o técnico fez uma pausa para confirmar sobre qual Thiaguinho estava sendo perguntado (Thiaguinho atacante que estava no Bahrein que já passou pelo América) — Thiaguinho, bom teve uma passagem muito boa aqui no América, um jogador de enfrentamento, jogador de velocidade, um jogador de boa finalização, boa condição de bola né, de muita qualidade e teve uma passagem muito boa. Acho que iniciou no Globo, se eu não estou enganado né, no Força e Luz — o jogador na verdade iniciou no Visão Celeste — aí teve uma passagem no Globo se eu não me engano, e aí veio pro América. Se desenvolveu no América e teve a oportunidade, foi comprado pelo Cuiabá e aí ele acabou indo pro Bahrein e tá retornando, se eu não me engano, nessa janela. É um jogador que desperta interesse pelas qualidades e por aquilo que ele já fez no clube. E o Luidy é um jogador que trabalhou comigo também, esteve comigo também no São Bento na Série B do Campeonato Brasileiro. É um jogador de muita qualidade, de velocidade, drible, que eu acho que agrega. É um jogador que teve acessos, chama acesso, cheira acesso, teve com vitória, teve com Operário. E nesse momento da competição, nós precisamos trazer também esses jogadores que tem essa característica de conquista, de acesso, o Luidy é um jogador desses e o Bueno é um jogador desses. Acho que o Thiago também é um jogador desses. Então, acho que é importante nós termos e trazermos essa sinergia, essa energia, para contagiar o vestiário, pra gente aumentar o leque de opções, o nível de competitividade do grupo e que o torcedor também venha conosco. Eu sei que o torcedor está ansioso, eu sei que o torcedor, em certos momentos está no seu direito e também cobrou o elenco e vaiou o time, num momento difícil, mas também apoiou. E o que eles fizeram lá em Campina Grande foi muito contagiante e se buscamos o empate no último minuto, na última bola, foi muito por conta do que o torcedor nos fez acreditar naquele momento da partida. Então peço ao torcedor que acredite, que confie nesse grupo. Hoje foi visto, por mais que não tenha sido um jogo vistoso, mas foi um jogo que não faltou entrega por parte dos atletas. Os caras estão treinando para caramba, os caras estão se dedicando, o grupo tá fechado, o vestiário tá fechado e eu tenho certeza que vai entregar coisa muito boa e gratificante. É uma caminhada árdua, uma caminhada difícil, mas estamos no caminho. Eu acho que o trem saiu do trilho num certo momento e agora nós estamos colocando novamente o trem no trilho. Demorou um pouquinho, além do que eu imaginava, mas o trem tá começando a voltar pro trilho.

# Equipe J GP P
1 Treze 14 28 31
2 Iguatu 14 14 27
3 América 14 18 26
4 Atlético-CE 14 14 18
5 Sousa 14 12 18
6 Santa Cruz 14 17 16
7 Maracanã-CE 14 13 12
8 Potiguar 14 7 7